sexta-feira, 18 de maio de 2012

Coentro: a erva da imortalidade

Na época do descobrimento do Brasil, os portugueses conheceram diversas variedades de coentro – que os indígenas chamavam inhambi e o consumiam puro, ao natural, não como tempero, mas como um alimento. Segundo consta, as variedades européias do coentro foram trazidas pelos colonizadores e adaptaram-se perfeitamente ao clima brasileiro, tanto que o coentro se tornou um dos temperos mais populares da nossa culinária, muito utilizado no Norte e Nordeste para temperar pratos à base de peixe.


Para os povos antigos da China e do Egito, a erva tinha poderes mágicos: suas sementes guardavam o “segredo da imortalidade” e, por isso, eram colocadas nos túmulos dos nobres egípcios para ajudar a alma a encontrar seu “caminho eterno”. O outro lado mágico do coentro está ligado ao amor: para os árabes, as sementes possuíam um poderoso efeito afrodisíaco, capaz de despertar violentas paixões. Uma receita de vinho tinto com sementes de coentro chegou a ganhar fama de verdadeira “poção do amor”.

O coentro (Coriandrum sativum) é uma erva utilizada desde tempos remotos. Para se ter uma ideia, a planta é citada no Velho Testamento, pois era usada junto com o vinagre para conservar carnes. Além de condimento, o coentro era utilizado como medicinal – o próprio “pai da medicina”, o grego Hipócrates, deixou registrado seu uso

O coentro é uma planta herbácea da família das Umbelíferas, cuja altura média varia de 25 a 60 cm. As folhas são de cor verde brilhante, alternadas e fendidas nas bordas. Na base da planta, as folhas são muito parecidas com as da salsa e no alto, lembram mais as folhas do funcho. A floração ocorre entre a primavera e o verão, quando surgem as flores pequenas, brancas ou róseas, e delas se formam os frutos redondos, com cerca de 1,5 a 5 mm de diâmetro.

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Um comentário:

Rosana Carvalho disse...

obrigada pela materia, amo coentro